Ibirapintanga, como era conhecida a bela árvore de Mata Atlântica pelos povos originários antes dos portugueses se instalarem por aqui. Pau Brasil depois que se tornou alvo de comércio com o velho continente, muito usada por lá para tingir tecidos nobres.
A unidade mais antiga da árvore que se tem notícia se destaca em meio a floresta de Muçununga, que se caracteriza pela grande quantidade e variedade de bromélias e fica dentro de um ambiente raro e precioso da Mata Atlântica.

Resina vermelha utilizada antigamente para tingir tecidos
Sobre o batismo do Brasil, há diversas teorias envolvendo a espécie -que foi considerada extinta por séculos- e outras que negam essa relação, mas nenhuma definitiva.
Pode ser que o nome Brasil derive do latim, fazendo referência a brasa, vermelha como a resina extraída da árvore. Há outra corrente que diz que o termo “Hy-Brazil” já era conhecido na literatura celta e gaulesa desde o século 8 (800 d.C.) e teria sido uma ilha mitológica irlandesa e após este período algumas expedições da França e da Inglaterra partiram em busca desta terra, mas não obtiveram sucesso. Era crença, que essa ilha ficava oculta dos olhos humanos pela neblina – exceto por um dia a cada sete anos, quando se tornava visível, mas ainda assim não podia ser alcançada.
O certo é que as corriqueiras piadas que fazem referência ao escambo que o homem branco realizava com os povos tradicionais, era em grande parte com essa madeira, e não com espelho -em uma tentativa arrogante de ridicularizar os mesmos.
Hoje a árvore ainda é explorada, em menor escala, principalmente para a fabricação de instrumentos musicais de alto padrão, como o famoso violino Stradivarius.
Há alguns dias me deparei com uma pergunta, que voltou a me perturbar por algumas vezes nos dias que seguiram.
Dizem (não sei quem) que com 22 dias você adquire um hábito. Estamos adquirindo hábitos inéditos e modificando nossa cultura atual.
Já pararam para pensar o que representa o mundo todo parar de uma só vez? É dramático e fantástico ao mesmo tempo. Há poucos meses era impensável ver um cenário desses.
A Terra agradece, o empresário se queixa, os políticos perdem o rebolado e os pais quase surtam dentro de casa. A impressão é de que nos tornamos um pouco Amish -ordem religiosa com costumes ultraconservadores, como o uso restrito de equipamentos eletrônicos, inclusive telefones e automóveis (definição da Wikipedia). Parece que nosso mundo tal como conhecíamos ruiu. Todos nós que ficávamos pendurados nos telefones o dia todo -muitas vezes sem olhar para quem estava a nossa volta- queremos encontros reais. Ir ao supermercado sem máscaras. Andar na rua. Entrar no metrô. Retomar o que (achávamos que) era nosso de direito.
Mas será que aquele mundo que conhecíamos ainda existe? E o medo? Será que nossos novos costumes interferiram em nossa cultura a ponto de modifica-la perceptivelmente?
Festas por aplicativos, “home office” oficialmente faz parte das empresas, lives aos montes: da sala, da sacada, da garagem, do jardim dependendo do “mood”, estilo de vida ou público alvo.
Há muitos clamando via redes sociais, por resgate da essência, reconexão com a natureza e consigo mesmo. Mesmo que isso tudo não passe de desespero coletivo, podemos olhar pro momento como uma oportunidade de parar e avaliar como vivemos e escolher calmamente como podemos melhorar.
A Terra, os empresários, os políticos e os pais agradecem, como simples habitantes deste planeta.
Para aproveitar os dias e cuidar das suas botas, montamos algumas dicas para você fazer isso do jeito certo.
- Para a limpeza externa da sua bota, utilize um pano úmido (sem produtos químicos) e, dependendo da quantidade de sujeira e lama, use uma escova de cerdas macias. Com isto, evita-se desgastar o tecido com materiais mais abrasivos.
- Nunca coloque de molho a bota em si ou tente lavá-la em máquinas de lavar.
- Tenha cuidado especial com botas com sistema Gore-Tex (uma membrana de teflon expandido que permite a transpiração da pele e que, ao mesmo tempo, garante sua impermeabilidade externa). Nesses casos, use somente os produtos recomendados pelo fabricante da sua bota.
- Se suas botas estiverem molhadas por dentro, para ajudar a diminuir a umidade, coloque jornal na parte interna por algumas horas antes de deixá-la terminar de secar ao natural. A secagem adequada da bota é de extrema importância, pois evita odores indesejáveis ou aparecimento de mofo durante o período de armazenamento.
- Nunca coloque sua bota para secar no sol. A tecnologia por trás dos tecidos e solados que ajudam no seu conforto e segurança podem sofrer alterações e perder parte das propriedades, como no caso da impereabilização, por exemplo. Seca-las atrás da geladeira ou próximo de uma fonte de calor é um ato desesperado, que pode reduzir a vida útil da sua tão amada bota. A melhor forma de secar sua bota é deixá-la secar a sombra.
- O processo completo de limpeza das botas envolve ainda a retirada da palmilha e do cadarço, que devem ser lavados em água com sabão neutro. Deixe-os em local arejado por um tempo suficiente para garantir sua secagem completa.
Para conhecer nossas botas, clique aqui
Entrevistamos Guilber, o pai da família Hidaka, família que viajamos pela Patagônia juntos. Confira abaixo um pouco sobre essa família incrível e sua filosofia de vida.
Bom, para começar, a gente queria saber um pouquinho sobre você até aqui, o que você fazia até chegar a hoje?
Um pouco sobre a minha história, eu comecei como fotógrafo de revista. Eu fazia de tudo no início, depois fui para o mercado de carro, que era um hobby que eu já tinha, minha família tinha uma oficina, então foi natural. Depois que eu fui me desenvolvendo profissionalmente, comecei a ser reconhecido como bom fotógrafo no Brasil, viajei bastante para poder trabalhar. Foi quando me deu esse estalo de que viajar o mundo me daria muito mais benefício do que o cachê em si que recebia. E aí nesse tempo conheci a minha esposa, casei com ela, e ali juntos começamos a empreender e comecei a minha empresa de conteúdo.
Daí há 7 anos atrás a gente teve a nossa primeira filha, foi onde a gente viu que a gente teria que prestar bastante atenção de como a gente teria que levar a nossa vida dali em diante.
Agora para quem não conhece a Família Hidaka, você poderia contar o que ela tem de diferente das famílias tradicionais? Qual a filosofia de vida de vocês? Quando começou.
A família Hidaka é uma família comum, com três filhos, a única coisa que difere a gente das outras pessoas é que a gente optou em ir atrás de vivências e experiências lá fora.
A gente optou por não ter TV em casa, não usar aplicativos e celulares pra educar as crianças, até pelo menos as primeiras infâncias, até ali 9 anos. No lugar disso a gente resolveu viajar e mostrar pra eles ao vivo, tudo que eles poderiam pela TV ou mesmo nas escolas tradicionais e em livros. A gente resolveu levar eles pra verem ao vivo.
E com isso surgiu, depois de um acidente que passei, eu fui atropelado no meio de uma gravação no Japão e fiquei muito tempo deitado, foi onde também tive um estalo que a vida também passa a perna e a qualquer momento a gente pode perder tudo isso que a gente tem que é o maior presente de Deus, o tempo, daí depois desse acidente eu resolvi criar esse Instagram que chama @hidaka.explorer e lá veio junto uma promessa pra minha mulher que a gente viajaria todos os finais de semana, independente de lugar ou condições. E a gente aproveitou esses finais de semana pra educar as crianças e passar pra eles experiências que muitas pessoas passam uma vida e não tem.
É natural o questionamento sobre a educação das crianças, você pode compartilhar aqui como trabalham isso?
O maior propósito das nossas viagens é aprimorar a educação das crianças, então a gente busca mais do que um destino bonito, a gente busca uma experiência em que eles possam entender algo, normalmente a gente vai em lugares pra mostrar a origem das coisas, e assim aumenta bastante o repertório, desde vocabulário à sentimentos, assim eles conseguem entender um conteúdo que provavelmente vão ver mais tarde, na faculdade ou em outra coisa, normalmente tudo que foram ver por livros ou TV eles já provavelmente já vão ter vivenciado e ter um entendimento mais fácil das coisas.
Essa primeira infância a gente acha que é a parte mais importante da educação, um pouco o contrário do que normalmente as pessoas acham, que depois que procura uma escola, a gente vê o inverso disso. Acreditamos que de um bebe para 9 anos daí que você forma a base da educação, os interesses que essa criança vai ter.
Assim a gente consegue dar uma base bem sólida para assuntos diversos que não só as opções que a gente tem hoje, de profissão, onde a gente tem ali um livro de opções para escolher, para entrar no vestibular que a gente acha que é muito restrito, as profissões do futuro não estão lá e as habilidades do futuro também não são ensinadas nas escolas tradicionais. Acreditamos que a viagem tem essa capacidade de expandir ainda mais a criatividade que é uma das chaves que a gente acha que é a habilidade do futuro, e esse repertório cultural que traz pra uma criança. A Naomi com 6 anos por exemplo e ela consegue descrever muita coisa melhor que muitos adultos.
Qual foi a viagem, pode ser mais de uma, mais marcante de vocês? Com experiências que nunca tinham imaginado.
Bom tem muitas viagens que marcam a gente, principalmente pelas experiências que a gente passou, é difícil falar um lugar preferido porque são coisas bem diferentes. Mas a gente pode citar algumas que foram marcantes. A gente gosta muito das viagens que a gente faz com o nosso trailer, até porque quando a gente faz de trailer normalmente é mais de um lugar. Então agora mesmo a gente acaba de voltar da Patagônia e passar por lugares incríveis. A gente teve experiências sensacionais, uma das que marcou, a gente conseguiu ver um balé de Flamingos voando na nossa frente, um evento incrível e marcante.
Outras experiências marcantes, a Ásia no geral é muito interessante, muito diferente da gente, o Japão é um lugar especial. Os desertos da América Latina, no Atacama, é uma coisa muito interessante, um dia que marcou a gente foi mergulhar nas águas quentes dos gêisers as 5h da manhã com as crianças.
Acabamos de voltar das Ilhas dos Açores em Portugal, que foi algo incrível que a gente não esperava. A gente gosta muito do Hawaii, também um lugar bem rico na natureza.
Para quem quer fazer uma viagem de motorhome ou trailer a gente indica muito os parques nacionais dos E.U.A. são maravilhosos, com experiências bem diferentes. Mas é isso, é difícil eleger um preferido porque são experiências bem diferentes uma das outras. Mas o que vale é ir, isso é o que vale.
Qual o perrengue mais difícil que passaram nessas viagens?
Bom perrengue que a gente tenha passado na verdade a gente leva com muita leveza, os problemas que aparecem nas viagens, até porque todas as viagens eles aparecem. Então essa é uma das lições que a gente tem e a gente passa para as crianças, é que a vida vai trazer questões para serem resolvidas. E a gente tenta fazer isso de uma forma bem natural, mostrar pra eles como é que a gente tem que conduzir os empasses da vida. Buscamos mostrar pra eles que quando eles são muito grandes, a gente não tem um problema, a gente tem um diversidade a ser passada.
Mas perrengues marcantes são pequenos perto do tamanho das experiências, a Naomi e o Noah tem algumas pequenas cicatrizes de pequenos acidentes que acontecem nas viagens. A Naomi já teve um dedo pressionado num trem, no fim do mundo, no Ushuaia que ela se orgulha em contar. Ela tomou cinco pontos no queixo num tombo que ela tomou no Jalapão. O Noah agora na Patagônia cortou a boca com um sticker, a gente não conseguiu levar ele no hospital pra tomar ponto e fizemos um curativo ali emendado e certamente ele vai ver isso e lembrar das montanhas da Patagônia que foi onde aconteceu.
Tem uma frase muito boa que uso sempre que é “as crianças são péssimas em obedecer mas são ótimas em imitar” então a gente sabe que o nosso jeito de levar a vida é a maneira mais interessante de ensinar eles.
Você poderia contar pra gente um pouquinho da última viagem que fizeram com o Fernando da Trippers pela Patagônia e como foi a experiência de vocês com os nossos boots?
Bom o nosso último rolê foi esse da Patagônia com o Fernando. A gente saiu do Brasil e contornamos as praias do sul, entramos no Uruguai, também fizemos a costa do Uruguai quase que todinha, depois entramos na Argentina, cruzamos a Argentina até chegar na Patagônia da Argentina, foi uma viagem grande de mais ou menos 9.500 quilômetros.
E uma coisa que a gente leva com a gente, é que a gente não sabe exatamente com o que a gente vai se deparar, quais são as situações, se vai ser frio, se vai ter neve ou lama, se é água ou deserto, então o que traz segurança muito pra gente é estar sempre bem equipado.
Então eu tenho roupas pra todas essas condições, e a bota é um equipamento muito importante. Ter algumas botas coringas nesse rolê é muito importante, e a Macboot ela tem experiência bem interessante, porque é uma bota bem mais leve do que eu estava acostumado, bem mais macia, então é um desses equipamentos coringa, que vale a pena ter bem perto da gente, no carro, no dia-a-dia porque ela serve para muitas coisas. Esse é o tipo de equipamento que a gente mais gosta, porque como a gente não sabe o que vai enfrentar pela frente ter um equipamento versátil faz diferença sim. Gostamos bastante pelo conforto e por essa característica de se adaptar em condições diversas.
Para terminar, qual dica você daria para quem tem o sonho de viajar mais durante a sua vida e sair do modelo tradicional da sociedade de estilo de vida.
Bom a dica que eu tenho pra galera que gostaria de viajar mais é simplesmente focar a cabeça nos dados mais importantes da vida. A gente está acostumado a consumir conteúdo por redes sociais, ou por TV etc e a gente sabe o que rola é uma indústria do medo. As notícias negativas são as que mais vendem, então cria-se uma indústria em cima disso. E o efeito colateral disso tudo é que distorce a realidade. Lá fora não é tão inseguro assim, as pessoas não são tão más e o que impede a gente de se enfiar nessas aventuras que o mundo tem pra oferecer, é simplesmente o medo.
Então se você desliga a TV e passar a consumir coisas boas, naturalmente seu corpo já vai se auto programar pra assumir aventuras. Pode começar pequenas e depois você vai vendo que se precisa disso pra viver. O contato com a natureza é incrível e traz muita coisa pra cabeça e para o corpo. E isso independe do bolso da pessoa, tem aventuras baratas, aventuras mais caras, o planeta oferece de tudo e para todos.
Resumindo a dica principal é: desligue a TV, para de consumir notícias ruins e simplesmente vá!
Viajar é preciso. Nos muda e abre nossos horizontes. E claro que compartilhar esses momentos com que a gente gosta é uma das partes mais gostosas da viagem. Por isso preparamos uma lista com 5 dicas para você fazer fotos incríveis nas suas viagens.
1.Linhas retas e horizonte correto
É muito importante deixar as linhas das suas fotos retas, árvores, casas etc. Além disso sempre fique de olho para que o horizonte esteja reto. Afinal é assim que vemos o mundo.
2.Hora de ouro
Uma outra dica para fotos incríveis é fotografar durante a “Golden hour” (hora de ouro). Esse momento acontece uma hora antes ou depois do nascer ou pôr-do-sol.
3.Regra dos terços
A regra dos terços é muito utilizada para guiar sua composição na hora da fotografia. Ele consiste em você dividir a sua imagem em 9 quadrantes, traçando duas linhas horizontais e duas verticais. A partir daí você posiciona o assunto a destacar (seu objeto principal da imagem) nos cruzamentos dessas linhas.’
4.Lente Grande Angular
O legal de se usar uma lente grande angular é que ela possibilita o fotógrafo colocar mais conteúdo no enquadramento e assim criar uma sensação de profundidade na cena.
5.Foco em pequenas partes do todo
Uma outra dica na hora de fotografar paisagens é focar em partes do todo. Já que há muitos elementos nesse tipo de foto, focar em detalhes pode transmitir todo o tom do lugar.
Mas lembre-se, cada um tem seu olhar e saber essas regras é um importante passo para começar, mas o legal é quebrar elas depois de dominá-las. Viaje. Experimente e compartilhe.
O nosso planeta azul recebe toneladas de plástico todos os anos. Ambiente de milhares de espécies que tem sua vida ameaçada. Estudos apontam que até 2050 teremos mais plástico do que animais nos oceanos. E cerca de 90% das aves marinhas já comeram plástico.
Consciência coletiva e ações como a Operação Praia Limpa ajudam nessa luta que é de todos nós. Mas nada como aproveitar os avanços da tecnologia para impulsionar essa recuperação.
Pensando nisso o biólogo Kevin Kumala criou uma sacola feita de mandioca que se jogada no mar pode servir de alimento para os peixes. O material em contato com a água morna após 30 segundos se transforma, nas palavras de Kevin em: “uma bebida verde para um mundo mais verde.”
Os sacos são resistentes para o uso humano, conseguindo carregar até 3,5kg de produtos secos. E uma ferramenta para ajudar a diminuir um pouco o nosso estrago no planeta. Lembrando que mesmo com essa tecnologia é sempre melhor reciclar.
E você, o que fez pelo planeta hoje? #respeiteseuplaneta