Febre Amarela – o blog da Macboot traz uma informação muito importante para a população, principalmente para aquela que está em regiões que tem o foco do vírus da febre amarela: Os macacos são tão vítimas quanto os humanos e, portanto, não transmitem o vírus da febre Amarela.

Os macacos, na verdade, quando contraem o vírus , transmitido em ambientes silvestres por mosquitos do gênero Hemagogo, servem de alerta para o surgimento da doença no local. Assim, acabam contribuindo para que as autoridades sanitárias tomem logo medidas para proteger moradores ou pessoas de passagem na região.

Essas importantes informações foram dadas pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão do Ministério do Meio Ambiente.

Segundo o Ministério da Saúde (MS), a febre amarela não é contagiosa, ou seja, macacos não transmitem diretamente a doença, assim como ela não é transmitida diretamente de um humano a outro. Os mosquitos é que são os vetores de transmissão da doença.

As principais medidas de prevenção contra a Febre Amarela incluem a vacinação e o controle da proliferação dos mosquitos vetores. A orientação é que as pessoas que vivem em áreas de risco ou vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de mata dentro dessas áreas, devem se imunizar (tomar a vacina).

Macacos sendo mortos nas regiões com Febre Amarela

Há ocorrências de agressões e mortes de macacos por pessoas de localidades onde ocorre o surto de Febre Amarela. As informações dadas por esses importantes órgãos tem como objetivo preservar o a fauna e levar a informação correta às pessoas que acreditam que estão sendo contaminadas pelos animais.

O surto de febre amarela representa uma grave ameaça para os macacos que habitam a Mata Atlântica. Parte significativa dos primatas do bioma está ameaçada de extinção, entre eles, o bugio, o macaco-prego-de-crista e o muriqui do sul e do norte.

“Há o receio de que os macacos possam transmitir diretamente a doença aos humanos, mas esse receio é infundado. Isso não ocorre. Em vez de agredidos ou mortos, os macacos devem ser protegidos para que cumpram a sua função de sentinela, de alertar para possíveis ocorrências de surtos da febre amarela”, diz o chefe do CPB, Leandro Jerusalinsky.

Já o Ibama faz questão de destacar que, além de prejudicar as ações de prevenção da doença, agredir ou matar macacos é crime ambiental, previsto na Lei 9.605/98. O Ibama recebe denúncias de maus-tratos a animais silvestres pelo telefone 0800-618080 (de segunda a sexta, das 8h às 18h)

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Nosso amigo sapo

O sapo cururu é um aliado do ser humano na luta contra pragas urbanas como mosquitos, baratas, formigas, cupins, e até mesmo roedores.

Os sapos-cururu são alguns dos animais mais fáceis de se encontrar em fazendas, litoral e outras zonas onde ainda resta um pouco mais de verde preservado.

Ele é um anfíbio, mas o que isso quer dizer?

Vem do grego antigo, “amphíbios”, é separando a palavra, temos o significado “os dois tipos de vida”, fazendo uma referência à maioria dos animais assim classificados, pois nascem e se desenvolvem até parte da sua vida na água, e quando adultos passam a viver fora dela também.

Os anuros são o grupo de anfíbios sem causa, que corresponde aos sapos, pererecas e rãs. A grande diferença entres estes animais é que geralmente o sapo está mais ligado ao ambiente terrestre, as pererecas aos ambientes arbóreos, e as rãs, aos ambientes aquáticos de água doce.

O sapo cururu é um aliado do ser humano na luta contra pragas urbanas como mosquitos, baratas, formigas, cupins, e até mesmo roedores. Também se alimenta de outros animais que podem causar problemas como aranhas e escorpiões.

Portanto, os sapos devem ser respeitados e exaltados, afinal, são nossos guardiões da Natureza contra doenças transmitidas pelos bichos que foram citados. Antigamente era comum maltratar, chutar ou até mesmo jogar sal na pele do sapo (o que causa sua morte por ressecamento), hoje é tempo de abrir os olhos e enxergar o sapo muito além da criatura diferente, esquisita e saltitante; É hora de enxergar os sapos como nossos protetores.

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Ahonikenk Chaltén

* Para ler ouvindo Hugo Giménez Agúero.

Se você assistiu a tomada do helicóptero onde David Lama alcança o cume da montanha que dá nome ao filme – Cerro Torre – em um fim de tarde sobre o campo de gelo, então eu acredito que não preciso lhe explicar muita coisa. Mas, se ainda não viu essa cena, ainda assim acho que algumas fotos serão suficientes para convencer você do porquê El Chaltén se tornou um dos meus lugares preferidos no mundo.

Como viajante cujo trabalho passa por reportar os lugares que encontro e as situações em que me envolvo, expor certos destinos acaba por ser, de certa forma, um desfavor. Narrar locais que eu gostaria de manter em segredo passa a ser um drama pessoal, daqueles que, provavelmente, eu vou me sentir culpado por um bom tempo.

Gravada aos pés da Cordilheira dos Andes, décadas atrás a pequena e desorganizada vila de El Chaltén era apenas um destino de fazendeiros ermitões com cara de poucos amigos e montanhistas durões. Um reduto para quem buscava ascender à alguns dos picos mais inacessíveis e isolados da Terra, com faces verticais cobertas de gelo, vento inclemente e condições climáticas imprevisíveis.

Fundada em 1985 para pôr fim a disputa fronteiriça com o Chile na região do Lago del Desierto e reafirmar a soberania da Argentina, hoje é a cidade mais jovem do país. Um pequeno povoado, onde sabe-se lá se existe prefeito, e que durante o inverno mantém menos de mil pessoas residentes. Como de praxe na Patagônia, com a chegada do verão a população sazonal dá um salto enorme. Fanáticos por trekkings, alpinistas, mochileiros e pessoas atrás de trabalho dão vida e combustível ao lugar.

No entanto, Chaltén continua sendo um lugar extremamente rudimentar, com pessoas desconfiadas visto sua inocência, pousadas simples e que dão a impressão que você está na verdade em alguma região pouco acessível no Himalaia. Pressa é algo que não existe e lugares que aceitam cartões de crédito são considerados exceções. O gás chegou ali há menos de uma década, existe um único posto de gasolina que parece ser de brincadeira e os mercados estão sempre um tanto quanto “desfalcados” de produtos básicos. Talvez a presença de algumas ruas asfaltadas seja apenas o que destoe aos olhos do recém-chegado.

Na primeira vez em que estive no povoado, ao ver a silhueta denteada da cordilheira gradativamente ganhando corpo durante a chegada, eu prometi para mim mesmo que se em algum momento eu tivesse uma casa na Argentina, teria que ser ali. É claro, até aquele instante, eu não fazia ideia de que as casas e terrenos já eram negociados há muito tempo em valores exorbitantes e em dólares americanos.

Pra minha sorte, a alta temporada havia terminado. Os horários de ônibus já estavam reduzidos, algumas pousadas com as portas fechadas e o banco para estrangeiros aberto somente por poucas horas nas quartas-feiras. A vila se preparava para hibernar durante o inverno longe das hordas de viajantes e a sensação era como se eu tivesse voltado no tempo em que forasteiros eram tratados como astronautas.

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Naquela região basta abrir um mapa e as veias da Patagônia são escancaradas. Trilhas que levam à lagunas, condores, montanhas e geleiras. Verdadeiras catedrais da mãe natureza esperando pela visita de seus devotos. Em troca, apenas o pedido de que seus vestígios não sejam notados. Ainda que centenas já estivessem passado pelos mesmos caminhos, para mim, ver aquilo com os próprios olhos era como empunhar o facão de Hiram Bingham.

Desde que os Tehuelches se estabeleceram naquele vale, Chaltén sempre ocupou um lugar central nos princípios religiosos indígenas. Para muitos, ainda é um solo sagrado. Existem regras – não propriamente escritas, mas consensuais – para você permanecer ali. Fazer o máximo de silêncio, apreciar a paisagem, não caminhar fora da trilha e se comportar bem são requisitos básicos. Pequenos detalhes que ditam o tom ao lugar.

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Por vezes, sentado em um banco de madeira frente a um hostel abandonado ou à beira de alguma laguna, tornou-se fácil compreender o caráter contemplativo e a paixão daqueles que escolhem aquele pequeno vale como sua morada. Por um breve segundo, deixa-se fluir a paz que circula tanto pelas estradas como pelas pessoas. Carros aparecem como fantasmas, telefones sem sinal se convertem apenas em máquinas fotográficas e a vida parece ganhar outro ritmo. Graças a beleza cativante e ao espírito de “velho oeste”, acaba sendo um lugar extremamente fácil de romantizar.

Mas, é justamente essa é sua maldição. Todos querem o seu “pedaço” de El Chaltén. E pessoas interessadas em aumentar sua conta bancária costumam não deixar passar uma oportunidade como essa.

Com a melhoria no acesso alavancada por melhores estradas, o aeroporto de El Calafate como porta de entrada e blogueiros como eu – sim, nós somos definitivamente culpados -, a cada temporada mais turistas vêm aportando na região. Todos atrás de tudo o que o local tem a oferecer e do que tanto fazemos coro. Ao mostrar para o mundo tudo o que há de melhor em determinado lugar, acabamos por jogar aos leões aquilo que gostaríamos que fosse mantido para sempre do jeito que encontramos.

Um número maior de pessoas se converte em novos hotéis, maior fluxo de carros, depredação das trilhas por gente que não está “nem aí” e cada vez mais fachadas cobertas com letreiros em inglês. É o chamado progresso, onde lucram alguns, outros são perturbados, faz a região crescer, mas acaba por matar o que fazia dela um lugar especial. O turismo é um predador implacável, que agarra sua nova presa e não a solta até que a última gota de lucro seja sugada.

Para mim, no papel de alguém que escreve e tem o dever de enaltecer determinado local e entusiasmar o leitor, esse passa a ser um sentimento contraditório. Ao passo que a excitação faz você querer dividir sua experiência para que todos possam provar e sentir o que te marcou, ao mesmo tempo, você quer esconder esse local da grande maioria. Ainda que como um forasteiro, toma-se um sentimento de posse sobre a paisagem e você não quer, de forma alguma, que hordas de turistas avancem sobre aquela trilha. Injustamente, baseado em sua própria percepção e critérios, você passa a julgar quem é merecedor sobre aquele lugar.

É um instinto voraz e egoísta, mas inevitável.

Em breve, assim como já ocorre em tantos outros lugares, essa região da Patagônia será tomada por um monopólio de agências de turismo. O lado primitivo, como o conhecemos hoje, vai aos poucos abrir suas portas e dar lugar a algo mais próximo dos padrões 5 estrelas e menos selvagem. Essas mudanças já estão acontecendo e em um ritmo que ninguém pode conter ou controlar.

Portanto, apresse-se! El Chalten é um daqueles lugares onde, não importa o quanto eu carregue de bons adjetivos, você só irá entender de verdade quando estiver por lá. E quem sabe, daqui alguns bons anos, junto comigo você irá olhar para trás com nostalgia para o lugar que mereceu seu amor, mas que só estará vivo, da forma como você o conheceu, em suas lembranças e fotografias.

El Chaltén, 2017.

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Abelhas sem-ferrão

As abelhas são um dos animais (se não os mais!) importantes do mundo! Sem elas, não há polinização, ou seja: A humanidade não conseguiria produzir diversos itens vegetais básicos da nossa alimentação!

As abelhas da Tribo Meliponini (classificação científica) são mais conhecidas como abelhas sem-ferrão. Comuns até mesmo nos centros urbanos, esses importantes insetos sociais trabalham incessantemente para a colônia.

A casa das abelhas é chamada de colmeia, mas está mais para uma pequena enorme cidade! A colmeia mostrada no vídeo, de abelhas do gênero Trigona, possui entrada em forma de funil e foi construída num tronco, próxima ao solo, mas outras espécies também nidificam no alto das árvores!

Apesar de não ter ferrão, essas abelhas podem assustar àqueles mais “insetofóbicos” (o correto é entomofóbicos, enfim) pois seu corpo geralmente fica bem pegajoso, coberto por resina vegetal e pólen, decorrentes da suas visitas a flores, frutos e plantas. É por isso que essas abelhas são conhecidas por se enrolarem nos cabelos de algumas pessoas, mas acreditem, a menos que seja ameaçada, ela não gostaria de estar ali…- portanto, basta manter a calma, tirar a abelha sem-ferrão com delicadeza e devolvê-la ao ar para que possa continuar seu trabalho de polinizadora por aí!

As abelhas são um dos animais (se não os mais!) importantes do mundo! Sem elas, não há polinização, ou seja: A humanidade não conseguiria produzir diversos itens vegetais básicos da nossa alimentação! Portanto, literalmente devemos nossas vidas às abelhas. É hora de aprender a enxergar a importância de seres que passam tão despercebidos em nossos cotidianos, cada vez mais afastados da Natureza.

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Uruguai

Um Centro Histórico lindo e muito bem conservado, imponentes prédios e palácios, a educação dos uruguaios, as deliciosas parrillas, museus… tudo que vamos reunir aqui em ótimas dicas para a sua viagem.

Onze anos depois, A Casa Nômade está de volta a Montevidéu. A capital do Uruguai foi o destino da nossa primeira viagem internacional juntos. São tantas lembranças boas e paixão por esse lugar, que confessamos que havia até um certo receio em retornar aqui, por medo de quebrar o encanto.

Bobagem nossa! A terra de Mujica nos conquistou mais uma vez! Um Centro Histórico lindo e muito bem conservado, imponentes prédios e palácios, a educação dos uruguaios, as deliciosas parrillas, museus… tudo que vamos reunir aqui em ótimas dicas para a sua viagem.

Foto Renato Weil/A Casa Nomade.Montevideo-Uruguai.Foto Renato Weil/A Casa Nomade.Montevideo-Uruguai.

Para começar o passeio, nada melhor que um guia que fala um bom e claro português. Sérgio Santana, o guia que está à frente da empresa Bem-Vindo Brasileiros, leva a uma deliciosa visita guiada pelas ruas da Cidade Velha, acrescentando curiosidades e dados que permitem enxergar Montevidéu com outros olhos.

O “walking tour” começa no principal marco da cidade, a Plaza Independencia, onde estão prédios emblemáticos como o Palácio Salvo, a Casa de Gobierno, a atual Presidência da República e o Mausoléu do General Artigas, o herói nacional.

Foto Renato Weil/A Casa Nomade.Montevideo-Uruguai.Walk tour pelo centro

O passeio segue pelo calçadão Sarandi, passa pelo Teatro Solis e pela Catedral de Montevidéu, faz uma parada para provar um delicioso alfajor no Boutique de Chocolate Volveras a Mi e termina no Mercado del Puerto, onde as labaredas das parrillas parecem acender o apetite para devorar as suculentas carnes uruguaias.

Foto Renato Weil/A Casa Nomade.Montevideo-Uruguai.Walk tour pelo centro,

Para evitar rasteiras do portunhol, nossa dica para quem quer experimentar um típico churrasco uruguaio é jamais pedir uma “parrillada”. Apesar de ser assada na parrilla, esse prato não tem nada de carnes nobres. São apenas miúdos, chouriços e partes menos gostosas…. Portanto, fica a dica!

Depois de saciar o apetite, hora de bater perna novamente para explorar outro canto da cidade, o Bairro Aguada, onde está o lindo Palácio Legislativo. Além da fachada monumental com bandeiras sempre agitadas pelo vento, o prédio tem visita guiada interna para explicar mais sobre a história política do país. Nas vizinhanças do palácio, uma decepção: o Mercado Agrícola de Montevidéu (MAM), super elogiado pelos guias de turismo, mas com ares de shopping center que lhe roubam charme e encanto.

Foto Renato Weil/A Casa Nomade.Montevideo-Uruguai.Museo Taranco

Dica de hospedagem: quer um lugar descolado, super bem localizado, com funcionários fluentes em português, inglês, francês e alemão? A melhor pedida é o Rambler Hostel, com preço acessível e ótimo ambiente.

Dentro do óbvio e maravilhoso Centro Histórico de Montevidéu, destacamos duas atrações um pouco menos badaladas, mas que nos encantaram: o Palácio Taranco, que sedia o Museu de Artes Decorativas; e o Centro de Fotografia.

O Palácio Taranco está situado em lugar estratégico dentro da Cidade Velha e começou a ser construído por ordem do Rei da Espanha, Felipe V, em 1724. Depois de anos de abandono e ter parte da estrutura demolida, o terreno foi comprado pelos irmãos Ortiz de Taranco, em 1908, para erguerem ali a sua residência com projeto arquitetônico dos franceses Charles Louis Girault e Jules Léon Chifflot (arquitetos do Arco do Triunfo, do Petit Palais de Paris e da Embaixada da França em Viena). Com fachada e decoração interior em estilo eclético, o palácio é repleto de esculturas de bronze, mobiliário típico do período de Louis XV e XVI, pisos de carvalho de Versailles e peças de mármore italiano.

Com a morte de Félix Ortiz de Taranco em 1940, a família decide vender a residência e todo o mobiliário (com mais de duas mil peças) ao Estado, com a condição de que o espaço fosse transformado no atual Museu de Artes Decorativas. Uma atração gratuita que merece uma visita bem calma, com tempo para se maravilhar diante de cada detalhe.

O segundo achado dessa nossa visita a Montevidéu foi o Centro de Fotografia, dono de um rico acervo de imagens sobre a construção da capital uruguaia. Além das mostras permanentes, há exposições temporárias interessantíssimas, como a Ausências, sobre vítimas de desaparecimento durante o nebuloso período da ditadura militar; e a Vademecum, um curioso olhar sobre o uso de medicamentos por pessoas das mais variadas idades.

A comida no Uruguai é uma arte. E listamos aqui os três restaurantes (nos mais variados estilos e preços) que mais nos encantaram em Montevidéu;

Francis Restaurant

Desde a educação e gentileza do proprietário Alberto Latarowski ao responder os e-mails de reserva de cada cliente até a incrível sobremesa, tudo nos pareceu impecável no Francis Restaurant. Bem distante do Centro Histórico de Montevidéu, a unidade Carrasco da casa atrai um fiel público brasileiro. E a opção mais pedida por nossos conterrâneos lá é um menu degustação de sete passos, que oferece uma ótima oportunidade de provar vários pratos da casa, mesclando peixes, frutos do mar, massas e carnes em um só jantar. A melhor parte é a sobremesa: mousse de doce de leite com amêndoas e chocolate.

Tandory Restaurant

Uma viagem pelas cozinhas do mundo com pratos típicos das Américas, Europa e Ásia…  Essa é a ousada proposta do Tandory, coordenado pelo extrovertido chef Gabriel Coquel, e que se desponta como um dos mais conceituados de Montevidéu. Durante o dia, Gabriel se dedica ao preparo dos ingredientes e, à noite, circula pelo salão, conversa com os clientes, apresenta a adega, sugere pratos e, aos mais curiosos, conta suas histórias de viajante e de cada souvenir que enfeita as paredes do Tandory. Fugindo completamente da tradicional parrilla uruguaia, Gabriel faz os clientes viajar com suas iguarias.

Restaurante Primuseum

Mais de 300 fogareiros a querosene da marca sueca Primus enfeitam as paredes de um casarão datado de 1870, no Centro Histórico de Montevidéu, e servem de inspiração para o nome do Restaurante Primuseum. As peças, colecionadas por mais de três décadas por Aldo Mazzoni, fazem parte de um rico acervo de antiguidades que hoje enchem de charme o restaurante comandado por seu filho, Santiago.

Mas não pense que a decoração é o único atrativo do local. Todas as noites, o Primuseum recebe um maravilhoso show de tango e, ao som de clássicos de Carlos Gardel e outros ícones da música disputada entre uruguaios e argentinos, um grupo seleto de clientes tem a oportunidade de provar pratos incríveis.

Pelo interior do Uruguai…

Bodega Bouza

A adega em formato de capela abriga um verdadeiro templo do vinho no Uruguai: a Bodega Bouza. A vinícola, um empreendimento familiar nos arredores de Montevidéu, preza pela qualidade em uma produção de pequena escala e, apesar de o primeiro vinho ter sido lançado há apenas quatro anos, sobram premiações e reconhecimentos internacionais.

Com 33 hectares de vinhedos espalhados por três regiões uruguaias, a Bodega Bouza produz 130 mil garrafas de vinho por ano de cinco variedades (os brancos Albariño e Chardonnay, e os tintos Tannat, Merlot e Tempranillo). A colheita da uva acontece entre os meses de fevereiro e março e, dos oito quilos de uva produzidos em média por cada planta, apenas dois quilos são selecionados para a produção do vinho. Os outros seis quilos são sacrificados para virarem adubo e permitirem um crescimento mais expressivo dos outros frutos.

O modo de fabricação artesanal do vinho e todas as curiosidades do processo podem ser conhecidos em uma interessante visita guiada à vinícola. E, depois de passear por entre as plantações, laboratórios de fermentação e adega, vem a melhor hora! Degustar os vinhos harmonizados com pratos típicos da culinária uruguaia.

Colônia del Sacramento

Fundada pela Coroa Portuguesa em 1680 e alvo de disputas entre espanhóis e lusitanos por quase 100 anos, Colônia del Sacramento foi tombada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade e é um destino obrigatório para quem visita o Uruguai. Com um lindo casario histórico, ruas e becos calçados de pedra e um pôr-do-sol incrível nas margens do Rio da Prata, Colônia encanta e surpreende.

Sua rua mais famosa, a Calle de Los Suspiros (onde funcionavam casas de prostituição), é o ponto de partida para uma viagem à história da cidade. Dali, chega-se às ruínas da antiga muralha que cercavam o vilarejo, com canhões e um imenso portão. Na Plaza Mayor, shows de tango e apresentações culturais ocupam o espaço já usado para comércio de escravos, algodão e açúcar trazidos do Brasil. O farol e vários museus contam sobre a importância estratégica de Colônia como ponto de acesso a Buenos Aires (localizada na outra margem do Rio da Prata).

O passeio continua nos arredores da cidade, até chegar ao Complexo Turístico Real de San Carlos, erguido por um visionário argentino em 1908 com Praça de Touros, Cassino, Hotel e uma capela.

E, no caminho, a melhor pedida é esquentar o corpo com um chocolate quente típico do Uruguai: o submarino. Na La Beduina Deli & Café, a bebida é muito bem acompanhada por uma torta de chocolate meio amargo ou um bolo de cenoura e nozes, num ambiente moderno, descontraído e com decoração de muito bom gosto.

Foto Renato Weil/A Casa Nomade.Montevideo-Uruguai.

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Vale da Lua

Além deste percurso que fizemos, o parque conta com diversas trilhas de diferentes dificuldades. Um dos maiores trechos percorre o Parque em sua totalidade e permite o aventureiro caminhar cerca de 30kms. Vale lembrar aquele velho ditado clichê “Tire apenas fotos, deixe apenas pegadas”!

Após vários anos babando sobre as mais diversas fotos da Cachoeira Santa Bárbara e outras paisagens típicas da Chapada dos Veadeiros, finalmente conseguimos nos organizar para conhecer este lugar tão incrível, próximo à capital do nosso país.

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