• MARIA LACERDA DE MOURA 

Maria nasceu em Manhuaçu (MG), tinha suas próprias reflexões sobre a opressão da mulher. Por seu destaque como porta voz e crítica destes movimentos, chegou a ser conferencista tanto no Brasil quanto em outros países da América do Sul. Tratando de temas polêmicos como: direitos femininos, maternidade, antifascismo, amor livre e antimilitarismo. 

Se definia como intelectual, pacifista e feminista. Escreveu sobre os movimentos em que militou sem deixar de criticá-los: o feminismo, por não acolher mulheres negras e pobres, o comunismo, por pregar hierarquias excessivas no governo, o anarquismo, por ser tão radical no que pregavam. Maria é considera uma das primeiras mulheres feministas do Brasil.

Ela afirma que a luta central da feminista é: “esclarecimento da mulher sobre sua situação de escrava da família e do marido, ou sua  marginalização  como solteirona ou prostituta”, e na prática a ideia de que as mulheres e as classes oprimidas em geral só conseguiriam qualquer tipo de emancipação quando alcançassem a liberdade intelectual: “Enquanto a mulher não souber pensar será  eternamente instrumento em favor do passado. E ela própria, inconsequente, trabalhará pela sua escravidão”, escreveu isso em 1922. Mas que continua atual até hoje.  

Esta emancipação intelectual era algo que ela mesma reconhecia, por experiência própria, como algo  difícil de alcançar. Mas sempre acreditou não ser impossível, por isso lutou e criticou tanto as opressões. E certamente ainda estamos nessa luta para acabar com as diferenças.  

  •  VALENTINA TERESHKOVA

Tereshkova nasceu em Bolshoye Maslennikovo, na região central da Rússia, filha de um tratorista e de uma operária têxtil.  Quando adolescente foi trabalhar com a sua mãe na indústria de tecidos. Mas Valentina começou a se interessar mesmo foi pelo paraquedismo e fez treinamento no aeroclube local. Seu primeiro salto foi aos 22 anos.  

Quando completou seus 24 anos foi trabalhar como secretária do Komsomol, o que a fez se filiar ao partido comunista da União Soviética. E nas horas vagas praticava paraquedismo. Treinava quase todos os fins de semana, saltando de dia e de noite. A combinação da política e prática do paraquedismo fez dela uma forte candidata a se tornar a primeira astronauta da União Soviética. 

Foi selecionada em 1962 entre mais de 400 candidatas, para fazer parte da missão Vostok 6 que levaria só uma mulher para o espaço. Queriam estudar os efeitos do espaço sobre o organismo feminino. E lá se foi Valentina para sua primeira viagem. Para mudar a história, sendo a primeira a mulher a ir pro espaço. 

  • WANGARI MAATHAI 

Wangari Muta Maathai foi uma professora e ativista política do meio-ambiente do Quênia. Graduou-se em Biologia no Benedictine College.  Se  especializou  em química e alemão. Depois, passou para a Universidade de Pittsburg, onde fez um mestrado também em Biologia. Ali, pela primeira vez, participou de um evento relacionado com o meio ambiente.  

Voltou à África e ingressou fazendo vários trabalhos, sempre lutando por causas ligadas ao meio ambiente. Depois de alguns anos, fez Doutorado nas Universidades de Giessen e Munique, na Alemanha. Foi a primeira mulher da África Oriental a ter um doutorado. Lutou sempre a partir da Associação de Mulheres Universitárias, onde ampliou sua visão como ativista.  

Maathai foi a primeira mulher africana a receber o Prêmio Nobel da Paz. Fundou em 1977 o Movimento Cinturão Verde.  Uma organização não governamental ambiental com foco em plantação de árvores, conservação ambiental e direitos das mulheres.  Quando Maathai morreu em 2011, havia mais de 47 milhões de árvores plantadas graças à sua iniciativa e à ideia de que a luta pelo planeta em que vivemos é a soma de muitas pequenas batalhas.

Essas mulheres nos inspiram a acreditar que podemos sim ir além dos limites que a sociedade nos impõe.

Por isso ACREDITE. LUTE. CONQUISTE.

 

 

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