Ibirapintanga, como era conhecida a bela árvore de Mata Atlântica pelos povos originários antes dos portugueses se instalarem por aqui. Pau Brasil depois que se tornou alvo de comércio com o velho continente, muito usada por lá para tingir tecidos nobres.

A unidade mais antiga da árvore que se tem notícia se destaca em meio a floresta de Muçununga, que se caracteriza pela grande quantidade e variedade de bromélias e fica dentro de um ambiente raro e precioso da Mata Atlântica.

Resina vermelha utilizada antigamente para tingir tecidos

Sobre o batismo do Brasil, há diversas teorias envolvendo a espécie -que foi considerada extinta por séculos- e outras que negam essa relação, mas nenhuma definitiva.

Pode ser que o nome Brasil derive do latim, fazendo referência a brasa, vermelha como a resina extraída da árvore. Há outra corrente que diz  que o termo “Hy-Brazil” já era conhecido na literatura celta e gaulesa desde o século 8 (800 d.C.) e teria sido uma ilha mitológica irlandesa e após este período algumas expedições da França e da Inglaterra partiram em busca desta terra, mas não obtiveram sucesso. Era crença, que essa ilha ficava oculta dos olhos humanos pela neblina – exceto por um dia a cada sete anos, quando se tornava visível, mas ainda assim não podia ser alcançada.

O certo é que as corriqueiras piadas que fazem referência ao escambo que o homem branco realizava com os povos tradicionais, era em grande parte com essa madeira, e não com espelho -em uma tentativa arrogante de ridicularizar os mesmos.

Hoje a árvore ainda é explorada, em menor escala, principalmente para a fabricação de instrumentos musicais de alto padrão, como o famoso violino Stradivarius.

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